Especial
ROBERTA CLOSE TAMBÉM É DEMOCRACIA
Ensaio EDUARDO MASCARENHAS
Vi Roberta Close pela primeira vez há uns três ou quatro anos, num baile de carnaval no morro da Urca. Torloni, Arnaldo Jabor e eu esperávamos na fila do bondinho e, pouco à nossa frente, estava uma mulher tão linda que não pudemos deixar de cochichar, um para o outro, a força de sua beleza. Horas depois, papo vai, papo vem e alguém nos disse de quem se tratava. Ficamos os três, simplesmente, boquiabertos. Realmente, quase não dava pra acreditar. A genuína feminilidade sem qualquer afetação, as formas arredondadas do corpo, a textura da pele e a carnadura eram de uma jovem e bela mulher — diria até de uma gatinha, dessas que cada verão carioca lança anualmente nas praias para enfeitar ainda mais a natureza.Jamais qualquer um de nós três poderia sequer suspeitar de que estávamos diante da mais bela representante de um novo sexo.
Na festa de PLAYBOY no Rio, um mês atrás, encontrei-me novamente com Roberta Close. Conversando com o José Victor Oliva, perguntei-lhe se ele, que conhece tão bem a noite das principais cidades do mundo, já havia visto algo mais belo no gênero. Sem hesitar e sem transparecer sinais de patriotada, respondeu-me que não.Roberta, a noite toda, esteve impecável. Educadíssima, discreta, não desmunhecou uma única vez. Sua voz é claramente feminina e não efeminada.
O surgimento do fenômeno Roberta Close obriga a todos nós — interessados na cultura e no comportamento humano — a parar para pensar. O que anda acontecendo nas vanguardas culturais do mundo e do nosso país?Várias coisas saltam aos olhos.
Primeira. A hom*ossexualidade masculina e feminina aumenta a olhos vistos. Calcula-se que em Nova York — centro irradiador de novos comportamentos — 20% da população masculina já pertence à comunidade gay. E, ao que tudo indica, essa porcentagem crescerá nos próximos anos. Nas nossas grandes cidades, reproduz-se, em escala mais modesta, o fenômeno nova-iorquino. Enfim, nunca tantos homens amaram homens e tantas mulheres amaram mulheres em tão pouco tempo.
Segunda. Paralelamente a esse crescimento da comunidade gay, decresce, a olhos vistos, a figura do "bicha louca" ou do "sargento sapatão". O que se começa a ver são homens fortes e viris amando e sendo amados por homens fortes e viris. Tudo muito masculinamente. E mulheres delicadas e femininas amando e sendo amadas por mulheres delicadas e femininas. Tudo muitofemininamente. A prosseguir essa tendência, o "bicha louca" e a "paraíba mulher-macho", em alguns anos, se tornarão espécies em extinção.
Terceira. O lugar do "bicha louca" vem sendo ocupado por um número crescente de travestis. Não vamos nos esquecer que o "bicha louca" desmunhecava, dava fricotes, mas não tomava hormônio, nem recorria ao silicone. Alguns travestis de hoje são os herdeiros dos "bichas loucas" de ontem, inclusive no espalhafato e na frescura. Esse fenômeno do travesti, por enquanto, restringe-se ao sexo masculino. Eu confesso que ainda não vi uma única mulher tomando hormônio masculino e reduzindo cirurgicamente seios apenas para parecer homem.
Quarta: Começa, além do travesti, a aparecer um outro tipo na comunidade gay: os homens serenamente femininos (e não efeminados) e as mulheres serenamente masculinas. Tudo com muita serenidade, sem maiores afetações ou estardalhaços. É como se a identidade sexual, que cada qual escolhe para si, já não estivesse sendo tão problemática quanto antes. Parece que se aproxima o dia que cada pessoa poderá assumir a identidade sexual que quiser. Antes do ano 2000, chega-se lá. Pelo menos nas vanguardas culturais, é claro...
Quinta. Finalmente, entre os próprios travestis, começam a aparecer tipos suavemente femininos (e não efeminados). Uma verdadeira "mulher", só que dotada de um membro viril. Roberta Close. Será a vanguarda da vanguarda?Como entender essas transformações? Para mim, a resposta é simples. A repressão sexual (e, portanto, hom*ossexual) recua e, com ela, serenam-se os ânimos e afloram naturezas enrustidas ou até inconscientes.
Me explico.Antigamente, no auge da repressão sexual, havia menos hom*ossexuais. Verdade? Verdade, mas isso visto por certo ângulo. É que se não se podia sequer praticar a heterossexualidade, imagine a hom*ossexualidade! Além disso, Nova York era do tamanho de Curitiba e o Rio bem menor do que a atual Belo Horizonte. Tudo muito vigiado.Agora, isso não significa que já não existisse o mesmo potencial de hom*ossexualidade na cabeça das pessoas. Homossexuais na ativa, declarados, assumidos, realmente, eram em menor número. Em compensação, hom*ossexuais enrustidos já havia bastante. Era aquele primo, muito bem educado, que foi ser diplomata no exterior. Era aquele tio solteirão, meio esquisito, professor de História ou caixeiro viajante, com mania de, nas férias, viajar pelo mundo. Eraaquele companheiro introvertido do colégio que foi tomado por uma súbita e imprevista vocação para seminarista, disposto, de uma hora para outra, a uma vida de castidade.
O pior é que não existiam apenas os hom*ossexuais enrustidos. Havia — e como! — os hom*ossexuais reprimidos, a famosa hom*ossexualidade inconsciente. Alguns homens e mulheres, no fundo, eram hom*ossexuais, só que a repressão era tamanha, que nem sabiam! Tudo bem, não ardiam de desejos por pessoas do mesmo sexo, porém, tome de impotência, tome de ejaculação precoce, tome de frigidez!Muitos daqueles solteirões sistemáticos de antigamente, daquelas moças que ficavam para titia, ou uma vez casadas, "gozar-nem-pensar", eram, no fundo, no fundo, hom*ossexuais.
Com o recuo da repressão, teriam de acontecer várias coisas. Aqueles que seriam assumidos ontem seriam, é óbvio, assumidos hoje. Os enrustidos de ontem se somariam aos assumidos de hoje. E os reprimidos de ontem se tornariam os enrustidos de hoje. Resultado: cresce a comunidade gay. E, porque cresce, sente-se mais forte, mais protegida e serena. Cresce e aparece.Tanto é verdade que havia estreita conexão entre "problemas sexuais" e "homossexualidade reprimida" que, com o crescimento da comunidade gay, decresce amultidão dos impotentes, das titias solteironas, das frigidas conformadas. Uma parte dessas tornaram-se hom*o ou bissexuais ("entendidas") e deixaram de ser frigidas. Uma outra parte dessas empenha-se até fissuradamente demais para conquistar seu prazer. Tão fissuradamente a ponto de lhe ser recomendado: "Calma, Betty"...
É visível a olho nu que os hom*ossexuais na ativa — enrustidos ou assumidos — são, na maioria, homens. Cresce o número de mulheres mas, mesmo assim, a hom*ossexualidade masculina é bem maior do que a feminina. Inclusive o número de "entendidos" é maior no sexo masculino.Não é que os homens sejam, por natureza, mais hom*ossexuais do que as mulheres. Mas é que as mulheres ainda são mais generalizadamente reprimidas pela criação. Reprimidas no sexo, reprimidas na iniciativa, reprimidas no atrevimento. Creio mesmo que no dia em que homens e mulheres tiverem igual direito de expressar sua natureza, a homossexualidade feminina será até maior do que a masculina.
Por quê? Porque os mesmos fatores que favorecem a hom*ossexualidade estão ativos tanto nos homens quanto nas mulheres, exceto um que, diga-se depassagem, não é de pouca importância: enquanto todos os homens nascem do ventre de uma mulher, bebem de seu leite, enlevam-se em seus carinhos, todas as mulheres nascem de mulheres. Logo, a primeira relação física e emocional de um homem é heterossexual e a de uma mulher hom*ossexual. Uma mulher que vá na sua vida adulta se relacionar com outra mulher, por causa disso, jamais poderá dizer que foi sua "primeira vez"...
Vamos agora tentar entender a questão do "bicha louca" e do "sargento sapatão".Fala-se muito que a hom*ossexualidade ocorre quando há um desejo profundo no homem de ser mulher e na mulher de ser homem. Aquela história do menino querer ser como a mamãe e a menina como o papai.Essa interpretação, se bem que seja, parcialmente, correta, não explica várias coisas; e além do mais é meio moralista, meio careta.
Ora, se um homem deseja ser mulher, por que não fica feminino e sim afeminado?; se uma mulher deseja ser homem, por que não fica masculina e sim machona? Por que preferir uma posição caricata e espalhafatosa a uma mais sóbria e genuína?Além de não explicar o "bicha louca" e a "machona", essa interpretação é um tanto moralista porque recusa-se a admitir um direito e genuíno desejo de homens por homens e de mulheres por mulheres. De acordo com essa superbadalada teoria, um homem se relacionaria com um homem não porque diretamente o desejasse. O que ele deseja é ser mulher. Ora, como mulher se relaciona com homem, então ele que agora é psiquicamente mulher se relaciona com homens. O mesmo acontece com a mulher que se relaciona com mulheres. Logo, hom*ossexualismo para valer não existiria!
Aí eu pergunto: por que não seria ao contrário?; por que o desejo de um homem transar com um homem é produto de seu desejo de ser mulher e não seu desejo de ser mulher é produto de seu desejo de transar com homem?É que, se a moral puritana se horroriza com o desejo de uma pessoa querer ser de outro sexo, se horroriza mais ainda com o desejo de se relacionar fisicamente com pessoas do mesmo sexo. O puritanismo se ouriça maximamente de imaginar machos amando machos e fêmeas amando fêmeas. Inclusive porque pressente a força desse desejo: "Diga-me a força da proibição, que te direi a força do desejo".
Não que o puritarismo ache engraçadinho um homem querer ser mulher euma mulher homem. Por isso, condena aqueles que ousem esse desejo a terem de assumir papéis femininos e masculinos, caricatos, exagerados e ridículos: "Vocês quiseram ser de outro sexo, pois aguentem as consequências". Para justificar essa intolerância cruel, esse fascismo cultural, o puritarismo invoca a famigerada "ordem natural das coisas". Analisando "bichas loucas" e "machonas", constatei uma coisa surpreendente: raramente eles, de fato, desejavam ser pessoas do outro sexo. Aí descobri uma coisa impressionante. É que a cabeça estava tão entranhada da ideia que macho não deseja macho e fêmea não deseja fêmea que, para um homem transar com um homem tinha, a contragosto, de virar mulher (o equivalente acontecendo com as mulheres). Só assim, virando uma mulher, é que poderia admitir se relacionar com homens! Logo, se ele virou mulher e transa com homens, ele não é mais homossexual. É heterossexual! Logo, apesar das aparências, só existe heterossexualidade!
Tanto não desejavam ser mulher, que a mulher em que eles se transformaram eram paródias, até meio ridicularizadoras do sexo feminino (as outras razões abordarei adiante ao falar do travesti). Além disso, tornam-se uma mulher de cabeça nitidamente de homem. Um garanhão invertido, de saias. Só pensam em sexo, não cultivam o pudor, o recato e a discrição femininos.No seu corpo efeminado (e não feminino) baixa uma pomba-gira masculina. Possuem trejeitos de mulher, com alma de garanhão, só que voltada para as pessoas do mesmo sexo. O avesso do avesso.
Processo semelhante ocorre com as "machonas". Amam como mulheres e agem como homens. Uma alma feminina de barba.Ora, na medida que a repressão recua, observa-se uma radical transformação. Hoje não é mais impensável para um homem que gosta de ser homem transar com um homem que também gosta de ser homem. E nem uma mulher que gosta de ser mulher transar com uma mulher que também gosta de ser mulher. Machos transando machos. Fêmeas transando fêmeas. E todas as combinações possíveis.Se, além de transar com um homem, um homem desejar, além disso, ser mulher, não precisa mais se transformar numa mulher caricata. Basta, serenamente, tornar-se feminino. Se tornar-se feminino não basta, pode-se tornar um travesti.
Esse, porém, como é recente, ainda não está bem assimilado nem pela cultura gay. O travesti sente, assim, um enorme desamparo. Isso mexe muito com a cabeça.Aí, se perguntaria: "ora, se um travesti se sente tão desamparado, por que é espalhafatoso e não cultiva a discrição?" (Esse mesmo tipo de pergunta poderia ser feita sobre o "bicha louca" de antigamente.)Por duas razões, no mínimo. Logo de saída, ele se sente inseguro nesse papel. Isso o faz sentir-se inferior. Aí se sente não merecer mais do que ser o bobo da corte. Para sua emoção profunda, o travesti não merece ser uma mulher bacana, bonita, respeitável, enternecedora, comovente. Mereceria mesmo é zombaria, não ser mais do que uma mulher desclassificada... Esse é um lado.
O outro lado é que, se sentindo alvo de discriminações cruéis e desumanas até no mundo gay, é obrigado, para não sucumbir, a assumir uma postura guerreira, de desafio e de confronto. "Vocês não aceitam que eu queira ser mulher? Pois serei uma mulher. E não daquele tipo que vocês respeitam. Serei uma mulher espalhafatosa, desclassificada e chocarei vocês. Quanto mais vocês me ridicularizarem, mais soltarei plumas e frescuras. Eu sou sorte. Tão forte que aguento até chacota e zombaria. Mas eu existo. Tenho o direito de existir. Por isso vou me afirmar, nem que seja contra vocês!"
A psicologia de alguns travestis de hoje possui os mesmos elementos dos gays assumidos de antigamente. Os travestis vão se tornando os herdeiros do "bicha louca". Esse é o preço de ser precursor. É o preço a ser pago por aqueles que ousam desafiar a crueldade dos costumes e das tradições. Porém, é graças a eles que os costumes e as tradições mudam. Graças aos "bichas loucas" e "machonas" de ontem, alcançou-se a relativa serenidade gay de hoje.
E Roberta Close? Roberta Close, decididamente, não se enquadra nessa psicologia agoniada. Ela quis ser mulher e tornou-se "mulher". Serenamente. Suavemente. Femininamente.Será Roberta pós-moderna? Será um novo animal na floresta? Uma espécie de "The Gay After"? Roberta transparece proclamar: "I am what I am".E democracia para valer é isso. Cada qual assumindo a sua verdade interior e não se curvando a intolerâncias fascistas de ninguém. Democracia é o pluralismo dos caminhos, inclusive sexuais; é o respeito e a tolerância de todos por todos. Senão não é democracia... Não adianta, para ser democrata, somente ir à praça pública reivindicar diretas-já e depois em casa, nos bares, nas praias, na festa e no trabalho, ficar soltando indiretas. Abaixo as indiretas!
Eduardo Mascarenhas
DUAS NOITES AO LADO DE UM TERREMOTO
Na quinta-feira em que fui buscar Roberta Close para um primeiro giro pela noite paulista,percebi rapidamente que nãoteria muita tranquilidade. Logo de saída, encontramos nosaguão do hotel um rapaz de20 anos. Com notável cara-de-pau, apresentou-se e convidouRoberta para um jantar no Gallery e "outros programas". Enão se tratava de um caso isolado. Roberta acabara de recebermais uma consagração na Fenit, no dia seguinte seria jurada do concurso Miss Brasiltornando-se o troféu mais cobiçado dos paqueradores. Mas só depois de acompanhá-la, em duas noites sucessivaspor bares, restaurantes eboates de estilo diverso, passando pelo show de Arrigo Barnabé, é que eu pude, porém,sentir mais toda força do fenômeno Roberta Close. Em qualquer lugar, Roberta monopolizava todos os olhares, todas asconversas, todas as confidências. Começamos nosso giropelo sofisticado restauranteBoccacio, onde todos os garçons, sob o comando entusiasta do maitre, paralisaram o serviço para posar numa fotografia coletiva ao lado da "ilustrevisitante". De lá fomos ao Spazio Pirandello, capital da boêmia paulista, onde não é debom tom se preocupar com asexcentricidades de certos clientes. Mas a entrada de RobertaClose, convidada pelos proprietários Antonio Maschio e Wladimir Soares a se reclinar languidamente sobre o balcão dobar, transformou aquele público de experimentados boêmiosnuma animada platéia de inocentes caçadores de autógrafos.
Mesma reação na cantina Família Mancini, onde Robertaconfraternizou com o elencode Oh! Calcutta!e foi convidada por Leny Dale para estrelarum espetáculo no Beco. E, naentrada do show de Arrigo Barnabé, o pessoal que aguardavahavia horas na fila abriu alas,espontaneamente, para deixarpassar a estrela.Nem todas as reações, é verdade, foram tão simpáticas.
Chegando ao Radar Tantan,onde se apresentava o grupoBarão Vermelho, nosso automóvel foi cercado por um grupo agressivo de curiosos. Preferimos terminar a última noiteno Gallery, onde Robertafoi, novamente, recebidacom as honras da casa,mas não escapou de perguntas envenenadas: "Você vai ao banheiro dos homens ou das mulheres?"Roberta (naturalmente,ela só utiliza o toalete desenhoras) suportou todasessas perguntas com inalterável classe e paciência.
Durante as duas noites emque saímos juntos, aliás,ela se portou como umagrande companheira. Seupapo é agradável comentando as letras às vezesherméticas das músicas de Arrigo Barnabé, ou uma banalidade qualquer. Ela tem a dosejusta de vaidade para uma pessoa bonita. No hotel, antes desairmos, tive que ajudá-la a escolher entre um vestido azul,de lantejoulas, e uma saia godê. Mas, fora essa indecisão,mostrou um espírito esportivocapaz de topar qualquer parada ou quase todas. Na hora dadespedida, ainda encontramos o insistente galã de 20 epoucos anos. Tanto ele, comoo falso jornalista que se apresentou para uma entrevistaimaginária, o corretor da Bolsade Valores que lhe entregouum cartão de visitas numa boate e até uma moça que lhe ofereceu uma boneca num restaurante — todos foram afastadosgentilmente por Roberta. Masa paquera continua. Em qualquer hora e lugar, sempre haverá alguém tentando suachance com Roberta Close.
Osmar Mendes Júnior
A MUSA DA TRANSVANGUARDA SEXUAL DO BRASIL
Poucos dias depois do lançamento, já estava esgotada
a edição de maio de PLAYBOY com as primeiras fotos de Roberta Close nua, confundindo o país. Os leitores pediram mais, exigiram bis.
Para atender a tantos apelos sob a forma de cartas, telefonemas e recados diretos e indiretos que tumultuaram, alegremente, a nossa redação, trouxemos Roberta Close de volta, esclarecendo melhor— ou confundindo de vez—as cabeças desse país.Com a gentileza de sempre, Roberta Close concordou em revelar, nesse ensaio fotográfico, novos ângulos do seu lado feminino. Agora, mais do que nunca, ela merece o título de maior enigma sensual do Brasil.
FOTOS PAULO ROCHA
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO DULCE PICKERSGILLPRODUÇÃO KIKI ROMERO E AKIKO DAVIDOFF
Publicado em junho de 1984, ed. 108. Editora Abril, São Paulo - SP.